Por Julia Galante
À medida que o mundo se torna mais consciente de seus impactos socioambientais, empresas estão sendo responsabilizadas por sua pegada de carbono. E existe muita atenção dada à mitigação dos gases de efeito estufa porque eles são a principal causa das mudanças climáticas globais. Como já se sabe, as alterações no clima têm consequências graves e muitas vezes irreparáveis, como aumento do nível do mar, eventos climáticos mais frequentes e severos, e impactos negativos na saúde humana e nos ecossistemas naturais. Assim, se faz necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa para prevenir os piores efeitos das mudanças climáticas e garantir um futuro para toda a vida que habita o planeta Terra.
A pegada de carbono é definida pela quantidade de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa (GEE) emitidos como resultado de atividades humanas: queima de combustíveis fósseis, transporte, uso de energia, disposição de resíduos e produção industrial, entre outras. No caso de empresas do setor privado, é a quantidade de GEE que elas emitem, direta ou indiretamente, na atmosfera por meio de suas operações. Entende-se, portanto, que mensurar, neutralizar e reduzir a pegada de carbono é crucial para mitigar as mudanças climáticas.
Atualmente, é importante que os empreendimentos consigam reportar e divulgar aos seus stakeholders e clientes que são ambientalmente responsáveis e transparentes, e assim auxiliá-los nas suas tomadas de decisões. A medição, a divulgação e definição de metas da pegada de carbono da empresa trazem transparência dos seus esforços para reduzir ou mitigar os impactos que gera e ajuda atrair clientes e investidores.
A metodologia amplamente aceita do Greenhouse Gas Protocol1 (GHG Protocol) foi desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI) e pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). Ela fornece uma abordagem padronizada para medir a pegada de carbono de uma empresa, enquanto relatar e divulgar essas informações permite que as partes interessadas tomem decisões informadas. O GHG Protocol consiste em três escopos: o Escopo 1 cobre as emissões diretas da combustão local de combustíveis fósseis; o Escopo 2 cobre as emissões indiretas da eletricidade comprada; e o Escopo 3 cobre todas as outras emissões indiretas, incluindo as da cadeia de abastecimento.
Nos últimos anos, grandes empresas estabeleceram metas ambiciosas para reduzir sua pegada de carbono. Por exemplo, o Walmart2 se comprometeu a reduzir suas emissões de escopo 1 e 2 em 18% até 2025, enquanto a Microsoft3 se comprometeu a ser negativa em carbono até 2030. Várias outras organizações também começaram a investir em projetos de compensação de carbono para neutralizar sua pegada, conservando florestas naturais, plantando árvores ou apoiando projetos de energia renovável.
Clientes, investidores e a comunidade global esperam que os empreendimentos assumam um papel de liderança no combate à crise climática. Uma das soluções é a adoção de práticas que permitam a mensuração e redução da sua pegada de carbono até atingirem a neutralidade, contando com a validação de selos e certificados.
A Neocert verifica se a pegada de carbono da sua organização está alinhada com padrões e métodos reconhecidos globalmente por meio da Norma de Gestão da Pegada de Carbono (GPC), que tem como base elementos do GHG Protocol, bem como das normas PAS (Publicly Available Specification) desenvolvidas pelo British Standards Institute (BSI). Esse programa foi desenvolvido detalhadamente para organizações de todos os setores que desejam reduzir e neutralizar a sua pegada de carbono, de seus produtos ou serviços específicos, e de eventos.
Agora ficou descomplicado neutralizar sua pegada de carbono e demonstrar seu comprometimento com o combate à crise climática!
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Vem ser Neo!
Fontes:
3. An update on Microsoft’s sustainability commitments: Building a foundation for 2030